EUA passam China em número de casos e viram novo epicentro do coronavírus

País ultrapassou a marca de 81.000 casos confirmados; mais de 1.100 pessoas já morreram

26/03/2020 20:10

Os Estados Unidos se tornaram no novo epicentro da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no mundo, ultrapassando a a Itália e a China no número de casos confirmados da doença.

De acordo com dados de site Worldometer, que faz monitoramento em tempo real da covid-19, os EUA já tem 81.332 casos registrados, com .170 mortes.

Médicos da Guarda Nacional do Exército americano realizam testes da covid-19 em moradores de Nova Jersey
Médicos da Guarda Nacional do Exército americano realizam testes da covid-19 em moradores de Nova Jersey - Michael Schwenk/United States Armed Forces

A China registrou até esta quinta-feira 81.285 casos, com 3.287 mortes. Na Itália, são 80.539 e 8.165 óbitos, e na Espanha, 56.197 casos e 4.145 mortes.

Nova York é o estado mais atingido pelo coronavírus, com 37.258 casos e 387 mortes.



A comunidade científica americana já alertava desde janeiro o governo do presidente Donald Trump de que o país seria duramente atingido pela pandemia.

Mas somente nos últimos 15 dias a Casa Branca começou a tomar medidas mais robustas, ainda assim, relutantes em relação ao isolamento social.

Casos no mundo passam de 500.000

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira que, nos últimos dois dias, o mundo registrou mais 100 mil novos casos de coronavírus e com isso já passam de 500 mil infectados.

Desde o início da semana, a OMS  vem alertando para a aceleração da pandemia no mundo. Segundo balanço da organização, os primeiros 100 mil casos de Covid-19 foram registrados em 67 dias – mas foram necessários apenas mais 11 dias para eles dobrarem e o mundo atingir 200 mil casos e outros quatro dias para chegar a 300 mil casos. Agora, a pandemia levou dois dias para somar mais 100 mil novos infectados com coronavírus.

“A pandemia da Covid-19 está se acelerando a uma taxa exponencial”, publicou nas redes sociais o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. “Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer”, completou.