Evite comer estes alimentos para reduzir o risco de câncer

Vários estudos já demonstraram que a nossa alimentação pode nos expor a um risco maior da doença

02/09/2023 13:00

O câncer colorretal, conhecido popularmente como câncer de intestino, se coloca como uma doença que atinge um alto número de pessoas mundialmente: são registrados aproximadamente 1 milhão de novos casos todos os anos. Dentro do rol de fatores de risco que contribuem para seu desenvolvimento, a influência da alimentação se destaca, já que vários alimentos podem contribuir para o surgimento da doença.

Um estudo de 2019 realizado com 50 mil indivíduos apontou, por exemplo, carnes vermelhas e processadas como propulsoras do câncer colorretal. Soma-se a isso o fato de que uma alimentação que promove inflamação crônica e estresse oxidativo no corpo humano pode aumentar o risco de doenças.

Certos alimentos inflamatórios aumentam o risco de câncer de intestino
Certos alimentos inflamatórios aumentam o risco de câncer de intestino - sefa ozel/istock

Quais alimentos aumentam o risco?

O estudo orienta reduzir o consumo de alimentos inflamatórios. E quais seriam estes? A lista engloba:

  • Carboidratos refinados, como farinha branca, açúcar e todos os produtos derivados. Exemplo: pão, bolos, massas, doces, sorvetes e bebidas açucaradas;
  • Carne vermelha e processada;
  • Gorduras saturadas, apresentam-se com frequência em carnes gordurosas, laticínios e manteiga;
  • Gorduras trans, alimentos industrializados como margarinas, bolachas e salgadinhos;

Como prevenir o câncer de intestino?

Seguindo diretrizes do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a prevenção do câncer de intestino passa pela manutenção de um peso saudável, prática de atividade física e uma dieta equilibrada. Priorizar os alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, vegetais, cereais integrais, feijões, leguminosas, grãos e sementes, é uma estratégia efetiva na prevenção.

Quais os sinais de alerta para o câncer de intestino?

Ainda que o câncer colorretal apresente boas chances de cura quando identificado em estágio preliminar, o diagnóstico ainda se faz tardio em muitos casos. Por isso, a importância da realização de exames periódicos e estar atento aos sinais do corpo. Alguns sintomas comuns são:

  • Dor na região do abdômen;
  • Presença de sangue nas fezes;
  • Alterações repentinas nos hábitos intestinais, como constipação e diarreia;
  • Debilidade e fadiga constantes;
  • Perda de peso inexplicada;

Diante desses sinais, é imprescindível a consulta médica para o adequado diagnóstico e início do tratamento caso necessário.