Este fruto equilibra açúcar no sangue e previne o câncer
Os compostos presentes no fruto traz inúmeros benefícios à saúde comprovados em diferentes estudos
O tomate, um fruto amplamente consumido em diversas culinárias ao redor do mundo, possui benefícios significativos para a saúde, incluindo a capacidade de ajudar a reduzir o açúcar no sangue e reduzir o risco de câncer.
Como o tomate controla o açúcar no sangue?
Primeiramente, o tomate tem um baixo índice glicêmico (IG), o que significa que ele libera açúcar no sangue de maneira lenta e constante.
Alimentos com baixo IG são importantes para controlar os níveis de glicose, pois evitam picos súbitos que podem ser prejudiciais, especialmente para pessoas com diabetes.
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Além disso, o tomate é uma excelente fonte de fibras dietéticas. As fibras desaceleram a digestão e a absorção de carboidratos, ajudando a evitar aumentos rápidos nos níveis de açúcar no sangue.
Isso contribui para um melhor controle glicêmico e pode ajudar a prevenir a resistência à insulina.
Ademais, os tomates são ricos em antioxidantes, como o licopeno, que têm propriedades anti-inflamatórias.
A inflamação crônica pode interferir na função da insulina, aumentando o risco de resistência à insulina e diabetes tipo 2.
Os antioxidantes presentes no tomate ajudam a reduzir a inflamação e, consequentemente, melhoram a sensibilidade à insulina.
Como o tomate reduz o risco de câncer?
O tomate reduz o risco de câncer por meio de uma combinação de compostos bioativos e nutrientes que possuem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e de proteção celular.
Primeiramente, o licopeno, um potente antioxidante encontrado em abundância nos tomates, é um dos principais componentes que contribuem para a redução do risco de câncer.
O licopeno neutraliza os radicais livres, moléculas instáveis que podem causar danos às células e ao DNA, levando ao desenvolvimento de câncer.
Estudos demonstram que o consumo regular de licopeno está associado a um menor risco de vários tipos de câncer, incluindo próstata, pulmão e estômago.
Esse composto e outros componentes podem inibir o crescimento de células cancerígenas e induzir a apoptose, que é a morte programada de células defeituosas. Esse mecanismo é o que impede a proliferação de células malignas.
Além do licopeno, os tomates contêm outros antioxidantes importantes, como a vitamina C e a vitamina E.
Esses antioxidantes ajudam a proteger as células contra danos oxidativos.
A vitamina C, em particular, reforça o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater células cancerígenas.
Ademais, os tomates são ricos em compostos bioativos como flavonoides, betacaroteno, luteína e zeaxantina.
Esses compostos possuem propriedades anticancerígenas, atuando na prevenção de mutações celulares e na proteção do DNA contra danos.
O betacaroteno, por exemplo, é convertido em vitamina A no corpo, essencial para a saúde celular e a função imunológica.