Indigestão pode ser sinal deste tipo de câncer

Os sintomas da doença podem ser difíceis de detectar e muitas vezes confundidos com outros problemas

Azia é um sintoma comum de indigestão
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Azia é um sintoma comum de indigestão

A indigestão pode ser causada por inúmeros fatores, um deles o câncer de pâncreas. A doença, no entanto, na maioria das vezes, não apresenta sintomas no início, ou – quando estes aparecem – as pessoas podem confundi-los com outras condições.

O pâncreas é uma glândula que se encontra no abdômen, entre o duodeno e o baço, atrás do estômago.

Suas principais funções incluem a criação de enzimas para ajudar a digerir alimentos e hormônios, como a insulina, para controlar os níveis de açúcar no sangue no corpo.

A indigestão é comumente associada a comer demais ou comer uma grande refeição de uma só vez. Isso pode causar azia, gases e sensação de estômago estufado.

Todos estes sintomas são inespecíficos e, para a maioria das pessoas, não é sinal de câncer. Podem ser em razão de outras condições, como síndrome do intestino irritável, por exemplo. Somente um médico pode fazer o diagnóstico depois de examinar exames de imagem.

O pâncreas é uma glândula de 15 a 25 cm de extensão localizada no abdômen, atrás do estômago
Créditos: iStock/magicmine
O pâncreas é uma glândula de 15 a 25 cm de extensão localizada no abdômen, atrás do estômago

Outros sintomas de câncer de pâncreas

  • diarreia ou constipação, ou outras alterações nas fezes
  • dor na parte superior da barriga e nas costas, que pode piorar quando você está comendo ou deitado e melhor quando você se inclina para a frente.
  • icterícia (amarelamento da pele e dos olhos)
  • perda de apetite
  • náuseas
  • perda de peso inexplicável

De acordo com o Ministério da Saúde, vale chamar atenção para o diabetes, que tanto pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas, como uma manifestação clínica que antecede o diagnóstico da doença.

Estudos revelam que nos pacientes com câncer de pâncreas e diabetes, o diagnóstico do diabetes ocorre dentro dos 24 meses anteriores ao diagnóstico da neoplasia entre 74% a 88% dos pacientes.