Melhores e piores óleos de cozinha que você deve conhecer antes de ir ao mercado
A escolha do óleo de cozinha tem impacto direto em diversos aspectos da saúde, como o controle do colesterol e a redução do risco de doenças crônicas
Escolher o óleo de cozinha adequado é fundamental para a saúde, já que há opções benéficas e prejudiciais.
Os óleos considerados bons são ricos em gorduras saudáveis, como as monoinsaturadas e poliinsaturadas, que ajudam a combater a inflamação, diminuir o colesterol ruim (LDL) e proteger o coração.
Além disso, esses óleos costumam conter antioxidantes e nutrientes essenciais.
- Pesquisa mostra relação entre dieta e interrupção de crescimento de câncer
- Estudo aponta vitamina que pode baixar a pressão arterial em idosos
- Estudo descobre bebida que é capaz de reduzir a pressão arterial
- Saiba quais são os 6 maiores teatros do Brasil
Por outro lado, os óleos menos saudáveis contêm altos níveis de gorduras trans ou excesso de ácidos graxos ômega-6, que podem aumentar a inflamação, elevar o colesterol LDL e aumentar o risco de doenças cardíacas.
Melhores óleos de cozinha
1. Azeite de oliva extra virgem
O azeite de oliva extra virgem é uma das melhores escolhas quando se trata de saúde cardiovascular. Rico em gorduras monoinsaturadas e antioxidantes, ele é conhecido por reduzir a inflamação e melhorar os níveis de colesterol.
De acordo com uma revisão de trabalhos científicos publicada em 2022, seu perfil de ácidos graxos e constituintes menores mantêm o azeite estável sob altas temperaturas. Além disso, ao absorver o óleo, o alimento cozido também é protegido da oxidação e enriquecido com compostos bioativos promotores da saúde do azeite.
O azeite contém ácido oleico, que ajuda a diminuir o colesterol LDL (ruim) e aumentar o HDL (bom). Além disso, os antioxidantes, especialmente os polifenóis, combatem o estresse oxidativo e ajudam na prevenção de doenças crônicas, como doenças cardíacas e câncer.
2. Óleo de abacate
O óleo de abacate também é uma excelente escolha por ser rico em gorduras monoinsaturadas. Ele tem indicação para cozinhar em altas temperaturas, como fritar e grelhar.
Além de ser benéfico para o coração, ele contém vitaminas E e D, que auxiliam na saúde da pele e fortalecem o sistema imunológico.
3. Óleo de coco
O óleo de coco é único por ser rico em triglicerídeos de cadeia média, que são rapidamente metabolizados pelo corpo, fornecendo energia imediata. A
lém disso, ele contém ácido láurico, com propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias, que podem contribuir para a saúde do sistema imunológico.
4. Ghee
O ghee, um tipo de manteiga clarificada, é rico em vitaminas A, D, E e K, solúveis em gordura.
Ele também contém ácido linoleico conjugado, que tem propriedades anti-inflamatórias. O ghee é uma boa opção para frituras e preparações em alta temperatura.
5. Óleo de canola
Essa é uma escolha saudável por ter uma proporção equilibrada de ômega-3 e ômega-6, além de ser baixo em gorduras saturadas. Pode ser usado em várias técnicas de cozimento.
O óleo de canola tem sido associado à saúde do coração por reduzir os níveis de colesterol e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
As piores escolhas para cozinhar
1. Óleo de palma
O óleo de palma possui um alto teor de gorduras saturadas, o que pode elevar os níveis de colesterol LDL, especialmente se consumido em excesso.
Além dos efeitos na saúde, sua produção está frequentemente ligada ao desmatamento, perda de habitats naturais e práticas que não respeitam o meio ambiente ou os direitos humanos.
2. Óleo de milho
É rico em ácidos graxos ômega-6, que, se consumidos em grande quantidade, podem gerar um desequilíbrio com os ômega-3, favorecendo a inflamação.
Além disso, muitos produtos de óleo de milho geralmente derivam de culturas geneticamente modificadas.
3. Óleo de soja
Assim como o óleo de milho, o de soja contém altos níveis de ácidos graxos ômega-6 e passa por um processo intenso de refinamento, que pode eliminar nutrientes importantes.
Além disso, ele é suscetível à oxidação quando exposto a altas temperaturas, o que gera radicais livres prejudiciais à saúde.
4. Óleo de girassol
Embora o óleo de girassol com alto teor de ácido oleico seja uma alternativa melhor que o convencional, ele ainda apresenta uma grande quantidade de ácidos graxos ômega-6, o que pode contribuir para processos inflamatórios se ingerido em excesso.
Ele também não é o mais adequado para cozinhar em altas temperaturas.