Em menos de 3 meses, Ômicron matou meio milhão de pessoas no mundo
OMS alerta que vírus continua perigoso e que os casos podem aumentar ainda mais com a subvariante BA.2
Desde o surgimento da variante Ômicron, em novembro de 2021, meio milhão de pessoas morreram por covid-19 no mundo. O número total de infectados foi de 130 milhões.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou os números um “balanço mais do que trágico”, considerando que os números reais de casos e de mortos são ainda maiores do que apenas os conhecidos.
“Quando todos diziam que a Ômicron era mais suave, não percebiam que meio milhão de pessoas morreram desde que a variante foi detectada”, afirmou o gerente de incidentes da OMS, Abdi Mahamud.
“Isso faz com que os picos anteriores pareçam quase planos”, disse Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS no enfrentamento à covid-19.
Van Kerkhove disse estar extremamente preocupada com o aumento do número de mortes por várias semanas seguidas. “Este vírus continua a ser perigoso”, disse ela.
OMS em alerta
Em pouco tempo, a Ômicron ultrapassou a Delta e se tornou dominante no mundo. Agora o que preocupa as autoridades de saúde é o aparecimento da subvariante BA.2, que é ainda mais transmissível que a Ômicron original.
Espera-se que ela seja responsável por uma parcela crescente e casos no mundo.
Van Kerkhove disse que ainda não há nenhuma indicação até agora para sugerir que BA.2 resulte em doença mais grave do que BA.1, mas enfatizou que ainda era “muito cedo” na coleta de evidências.