Planta aromática reduz colesterol e ajuda a evitar diabetes
Consumir a erva com regularidade pode resultar em benefícios diversos à saúde
O coentro, planta aromática usada de diversos pratos, foi documentado como um tratamento tradicional para pacientes com colesterol e diabetes.
Rica em compostos fenólicos, incluindo carotenoides, taninos, flavonoides e saponinas, a erva promove diversos benefícios para a saúde, como o controle dos níveis de colesterol ruim e glicose no sangue.
Dessa forma, ajuda a prevenir doenças como infarto e diabetes.
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Além disso, o coentro possui altas quantidades de potássio, o que auxilia na eliminação do excesso de sódio pela urina, contribuindo para o controle da pressão alta.
Ação contra o colesterol
Um estudo observou a ação das sementes de coentro no metabolismo dos lipídios de ratos, alimentados com dieta rica em gordura e adicionada de colesterol.
As sementes tiveram significativa ação no controle dos níveis de lipídios no sangue.
Isso ocorre porque compostos presentes no coentro podem interferir na absorção de colesterol no intestino, diminuindo assim a quantidade de colesterol que entra na corrente sanguínea.
Além disso, o coentro pode aumentar a excreção de ácidos biliares, que são feitos a partir do colesterol. Isso força o corpo a usar mais colesterol para produzir novos ácidos biliares, reduzindo assim os níveis de colesterol no sangue.
Outra ação se dá pelos antioxidantes presentes na erva que ajudam a prevenir a oxidação do colesterol LDL, uma forma oxidada de LDL que é particularmente prejudicial e contribui para a formação de placas nas artérias.
E alguns estudos também já observaram que os compostos anti-inflamatórios no coentro ajudam a reduzir a inflamação, o que pode, por sua vez, pode ajudar a controlar os níveis de colesterol.
Esses mecanismos combinados tornam o coentro um aliado na dieta para o controle dos níveis de colesterol, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares.
O que causa o aumento do colesterol?
O aumento do colesterol sofre influência de diferentes fatores interrelacionados.
Em primeiro lugar, a alimentação desempenha um papel crucial. Portanto, uma dieta rica em gorduras saturadas e trans, encontradas em alimentos processados, frituras e carnes gordurosas, pode elevar os níveis de LDL, ou colesterol “ruim”.
Além disso, o consumo excessivo de açúcares e carboidratos refinados também contribui para o aumento do colesterol.
O estilo de vida sedentário é outro fator importante. A falta de atividade física regular pode levar ao ganho de peso e, consequentemente, ao aumento do colesterol.
Da mesma forma, o excesso de peso e a obesidade são fatores de risco significativos, pois o acúmulo de gordura corporal está associado a níveis mais altos de colesterol LDL e triglicerídeos, além de níveis mais baixos de colesterol HDL, o “bom” colesterol.
Quais as consequências do colesterol alto?
O colesterol alto pode ter várias consequências graves para a saúde, especialmente em relação ao sistema cardiovascular.
Em primeiro lugar, o colesterol alto contribui para a aterosclerose, uma condição em que placas de gordura se acumulam nas paredes das artérias.
Essas placas, além de estreitar as artérias, podem endurecê-las, o que, por sua vez, reduz o fluxo sanguíneo e aumenta a pressão arterial.
Além disso, a aterosclerose pode levar a outras complicações sérias.
Por exemplo, se uma placa se romper, pode formar um coágulo que bloqueia completamente o fluxo sanguíneo, resultando em um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC).
Da mesma forma, a redução do fluxo sanguíneo para o coração pode causar angina, uma dor no peito que ocorre quando o músculo cardíaco não recebe oxigênio suficiente.
Igualmente importante é o impacto do colesterol alto nas artérias que fornecem sangue às extremidades do corpo, como pernas e braços.
A má circulação pode resultar em doença arterial periférica (DAP), que causa dor e cãibras, além de aumentar o risco de infecções graves e gangrena.
Ademais, o colesterol alto está associado a um risco aumentado de desenvolver hipertensão arterial.
A pressão alta não só força o coração a trabalhar mais, mas também pode danificar as artérias ao longo do tempo. Isso contribui ainda mais para o risco de doenças cardiovasculares.
O colesterol alto também pode ter implicações para a saúde do fígado.
O fígado é responsável por produzir e regular o colesterol no corpo, e um excesso pode levar a condições como a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), onde o excesso de gordura se acumula no fígado, causando inflamação e danos hepáticos.