Preocupado com gordura no fígado? Ficar longe desses alimentos pode ajudar
Adotar um estilo de vida saudável com alimentação balanceada e exercícios físicos, pode reduzir significativamente as chances de desenvolver esta condição
A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, é uma condição comum que afeta milhões de pessoas no mundo. Um dos fatores mais importantes para evitar o acúmulo de gordura no fígado é a alimentação. Alguns alimentos, especialmente os ricos em açúcares e gorduras ruins, podem contribuir diretamente para a doença.
Existem dois tipos principais de doenças hepáticas que envolvem o acúmulo de gordura, ambas perigosas.
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Esteatohepatite alcoólica (EHNA)
Aqui, o principal vilão é o álcool. As bebidas alcoólicas em excesso são tóxicas para o fígado, e estimulam o acúmulo de gordura, inflamação e, por fim, danos ao órgão.
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Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA)
Encontrada em pacientes que consomem pouco ou nenhum álcool. Fatores como obesidade, resistência à insulina, diabetes, níveis elevados de lipídios no sangue e síndrome metabólica são comuns nesse caso de doença.
Alimentos que você deve evitar
Estudos sugerem que o consumo excessivo de frutose contribui para a doença hepática gordurosa não alcoólica, principalmente em pessoas com predisposição.
Não se trata de evitar frutas com frutose natural, mas sim de evitar alimentos com xarope de milho rico em frutose, como refrigerantes, sucos, doces, biscoitos, cupcakes e doces, sorvetes e picolés, bolachas, alguns biscoitos e pães, gelatinas, xaropes e muitos itens de fast food.
Também é preciso evitar alimentos com grandes quantidades de gorduras ruins. É sempre importante ler o rótulo de ingredientes do produto.
O que priorizar na dieta
As recomendações dietéticas usuais são uma dieta baixa em gorduras saturadas e rica em alimentos com ácidos graxos ômega 3, como salmão, sardinha e anchova.
Brócolis, espinafre, sementes de linhaça e azeite de oliva também são ricos em ácidos graxos ômega 3.
Quais as complicações de esteatose hepática?
A doença ocorre quando há um acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, e pode levar a complicações graves, como inflamação do fígado, fibrose hepática, que é o acúmulo de tecido cicatricial no órgão, e até cirrose, que é o estágio avançado da fibrose.
A cirrose é irreversível e pode levar a complicações graves, como hipertensão portal, ascite (acúmulo de líquido no abdômen) e varizes esofágicas.
Além disso, a esteatose hepática, especialmente quando evolui para cirrose, aumenta significativamente o risco de câncer de fígado (carcinoma hepatocelular).
Como descobrir se você tem gordura no fígado?
esteatose hepática é muitas vezes silenciosa, especialmente em seus estágios iniciais, e muitas pessoas só descobrem a condição em exames de rotina.
No entanto, existem algumas formas de diagnóstico e sinais que podem indicar a presença de gordura no fígado.
O ultrassom abdominal é o exame mais comum para diagnosticar a esteatose hepática. Ele permite que o médico visualize o fígado e detecte o acúmulo de gordura.
Também é possível detectar essa condição se um exame de sangue de rotina mostrar enzimas hepáticas elevadas.
Já a biópsia hepática é o exame mais preciso para diagnosticar a esteatose hepática e avaliar a presença de inflamação ou fibrose.
No entanto, por ser um procedimento invasivo, é geralmente reservado para casos em que há suspeita de progressão para estágios mais graves, como a esteato-hepatite.