Pronto-socorro de SP bate recorde de atendimentos por conta da Ômicron
Casos de covid-19 já superam os de influenza H3N2 no HCor
A variante Ômicron, que tem levado a uma explosão de casos de covid-19 no Brasil e no mundo, fez o Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, bater o recorde de atendimentos no seu pronto-socorro na última terça-feira, 4.
No total, foram atendidos 388 pacientes, sendo que 252 apresentavam síndrome gripal, causada na maioria dos casos pelo coronavírus.
Em nota à CNN, a assessoria do hospital explicou que houve uma inversão no perfil epidemiológico do hospital.
“Em 22 de dezembro, o cenário apontava a Influenza H3N2 como responsável por cerca de 40% dos atendimentos, enquanto a covid-19 se mantinha abaixo dos 10%. Agora, o índice de covid-19 está acima de 40%, já a Influenza H3N2 está variando de 8% a 13% nas coletas dos últimos 3 dias”, informou a nota.
Ainda segundo a reportagem, em uma semana, também houve um salto de internações no hospital de 275%. Em 29 de dezembro, o HCor tinha oito pessoas internadas com infecção pelo coronavírus. Já na quarta, 5, o número era de 22 pessoas.
Sintomas da Ômicron
Entre os sintomas associados à Ômicron estão coriza, dor de cabeça, espirros dor de garganta, além de mal-estar e cansaço.
Uma análise do aplicativo ZOE Covid também observou relatos de enjoo e perda de apetite, em especial entre infectados que já estavam totalmente vacinados ou que haviam recebido o reforço. Esses dois sintomas, no entanto, foram apresentados em menor proporção.
Qualquer pessoa que possa ter sido exposta a alguém com covid-19 deve fazer o teste de antígeno, laboratorial ou rápido cinco dias após a exposição ou assim que os sintomas aparecerem.
Se ocorrerem sintomas, o recomendável é entrar em quarentena imediatamente até que um teste descarte a doença.
Vai sair de casa? Considere usar uma máscara mais segura. A PFF2 pode ser encontrada em farmácias e em lojas de materiais de construção. Ela é indicada para ambientes fechados com pouca ventilação, possui um filtro eficiente para retenção de partículas contaminadas, os chamados aerossóis, que podem ficar suspensos no ar por horas.