Saiba como reconhecer os sintomas da síndrome de burnout

O burnout afeta diversos aspectos da saúde física e mental, então a identificação da doença pode confundir

Devido ao ritmo estressante que muitas profissões apresentam na sociedade atual, a síndrome de burnout tem se tornado cada vez mais comum.

Desde tarefas excessivas até pressões sociais, diversas situações podem levar um indivíduo ao esgotamento físico e psicológico, características principais do burnout. Mas você sabia que essa síndrome pode ser identificada por meio de diferentes estágios?

Veja as causas e os sintomas da síndrome de burnout
Créditos: Depositphotos/juriymaslak
Veja as causas e os sintomas da síndrome de burnout

O que é burnout?

A síndrome de burnout, um conjunto de alterações que começam e terminam no estresse, está relacionada à estafa gerada pela necessidade de realização de atividades, como o trabalho e o estudo.

O termo “burnout” vem do inglês, e pode ser traduzido como “apagar”, no sentido de esgotar, de não conseguir mais cumprir as funções que foram determinadas.

A síndrome de burnout não é necessariamente uma doença, mas sim uma alteração de cunho psicológico que está relacionada com a exaustão física e mental. 

O que causa a síndrome?

  • Estresse crônico;
  • Tensão emocional;
  • Problemas e situações no trabalho;
  • Problemas e situações no ambiente escolar ou acadêmico;
  • Excesso de obrigações;
  • Conflitos e problemas familiares.

Como reconhecer os sintomas da síndrome de burnout?

Os profissionais da saúde dividem a síndrome de burnout em cinco estágios, possibilitando um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, um tratamento mais eficaz.

1º estágio 

Nesta etapa inicial, ainda não há o burnout em si. No entanto, acabam sendo observados sinais de riscos associados à síndrome, mas sem prejuízos à saúde.

Há uma satisfação aparente no trabalho, aceitação das responsabilidades, níveis de energia sustentados e compromisso com as atividades profissionais.

Porém, é possível detectar uma compulsão da pessoa em provar a si mesma suas capacidades, levando a altos níveis de produtividade.

2º estágio 

Nesta fase, os sinais anteriores começam a intensificar-se. Consequências negativas para a saúde começam a aparecer, incluindo:

  • queda na produtividade;
  • redução da qualidade do sono;
  • dores de cabeça;
  • dificuldade de concentração;
  • irritabilidade;
  • ansiedade;
  • falta de interação social.

3º e 4º estágio

Nesses estágios intermediários da síndrome, os sinais se intensificam progressivamente. A pessoa começa a sentir:

  • cansaço persistente;
  • tem seu sono gravemente prejudicado;
  • sofre com dores crônicas;
  • passa a apresentar mudanças de comportamento e humor;
  • sentimento de ameaça e pressão.

5º estágio

Este estágio é considerado crítico, pois possui sinais claros de estresse crônico relacionados ao trabalho. O quadro desta fase engloba:

  • tristeza profunda;
  • fadiga mental;
  • esgotamento físico;
  • distanciamento do trabalho;
  • sentimentos de negativismo ou cinismo.

Nesta etapa, a produtividade da pessoa também é severamente prejudicada.

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Créditos: iStock/lakshmiprasad S

Tratamento para a síndrome de burnout

O burnout é uma síndrome que exige terapia, ajudando o paciente a se conhecer melhor e a lidar de maneira mais eficiente com os sentimentos e sensações causados pelo problema.

No entanto, isso não é tudo. O uso de alguns medicamentos — do tipo antidepressivo ou para ajudar a acalmar e dormir — também pode ser usado em alguns casos.

Além disso, as mudanças no estilo de vida do paciente são fundamentais. Uma rotina mais organizada e a prática regular de atividades físicas ajudam na obtenção de bons resultados.

A confusão entre burnout e outras doenças

Como afeta diversos aspectos da saúde física e mental, o burnout pode acabar sendo confundido com diversas doenças e condições.

Na verdade, de acordo com especialistas, a síndrome deve ser identificada por meio de um diagnóstico de exclusão, ou seja, após a cuidadosa avaliação e a eliminação de outras possíveis causas que possam ser responsáveis pelos sintomas que a pessoa está apresentando.

Assim, para um tratamento eficaz, é importante que se busque ajuda especializada, capaz de realizar um diagnóstico preciso e conduzir um acompanhamento adequado.