Sinais que podem indicar um aborto espontâneo
Sangramento é o principal sinal de alerta, mas ainda há outros; confira alguns
Uma gravidez que termina sozinha nas primeiras 20 semanas de gestação é chamada de aborto. Pequenas quedas, lesões ou estresse durante o primeiro trimestre da gravidez podem contribuir para isso. Algumas gestantes não descobrem até fazerem um ultrassom. Mas, geralmente, existem sinais e sintomas que podem indicar um aborto espontâneo.
Os mais comuns são sangramento e cólica pélvica. A cólica nem sempre se traduz em aborto, mas deve ser investigada. Já o sangramento vaginal é motivo de preocupação maior. Quanto maior o sangramento mais elevado é o risco.
Além desses dois sinais, outros também devem ser observados. São eles:
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- Uma diminuição repentina nos sinais de gravidez
É importante lembrar que náuseas, vômitos, alteração do apetite, distúrbios do sono, instabilidade do humor costumam acompanhar o evoluir dos níveis hormonais da gestante. Quando esses sinais diminuem de forma repentina, também podem ser sinais de um aborto espontâneo.
Vale ainda dizer que alguns abortos acontecem sem a gestante perceber qualquer sinal.
Testes e exames
Na suspeita de aborto espontâneo, o médico pode realizar um ultrassom abdominal ou vaginal para verificar o desenvolvimento e os batimentos cardíacos do bebê, bem como a quantidade de sangramento. Também é feito exame pélvico para verificar seu colo do útero.
Os seguintes exames de sangue podem ser feitos:
- Teste Beta-HCG (quantitativo) durante um período de dias ou semanas para confirmar se a gravidez continua
- Hemograma completo para determinar a presença de anemia
- Nível de progesterona
- Contagem de glóbulos brancos com contagem diferencial para descartar infecção
Quando uma mulher sofre mais de dois abortos consecutivos, o médico pode decidir fazer testes para ajudar a determinar se algo específico está causando problemas na gravidez. Os testes vão investigar, por exemplo, se há desequilíbrios hormonais, distúrbios genéticos ou outros problemas. Algumas dessas condições podem ser tratadas.
Fontes: Organização Mundial de Saúde