Sintomas da Ômicron: quanto tempo após a exposição eles aparecem?
Alguns especialistas dizem que a variante Ômicron "acelerou" o tempo para que muitos se descobrissem com covid
Com a variante Ômicron se espalhando, as chances de ser exposto a alguém com o vírus aumentaram. Mas quando os sintomas podem aparecer pela primeira vez após uma exposição?
O período de incubação, ou seja, o intervalo entre a data de contato com o vírus até o início dos sintomas, parece ser menor em pessoas infectadas com Ômicron.
No início da pandemia, esse período de incubação da doença era estimado entre 2 e 14 dias pelas autoridades de saúde norte-americanas e chinesas, sendo que a Organização Mundial da Saúde fixou a incubação em 2 a 10 dias.
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Agora, com a Ômicron, o Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, definiu esse intervalo em cerca de três dias.
Segundo os infectologistas, leva menos tempo para a pessoa desenvolver os sintomas, assim como também leva menos tempo para que ela comece a transmitir o vírus e, para muitas pessoas, leva menos tempo para se recuperar da infecção.
Os especialistas não sabem ao certo se isso é resultado da imunidade existente por conta das vacinas ou se é uma característica da Ômicron.
Quando é a melhor hora para fazer o teste?
Qualquer pessoa que possa ter sido exposta a alguém com covid-19 deve fazer o teste de antígeno, laboratorial ou rápido cinco dias após a exposição ou assim que os sintomas aparecerem.
Se ocorrerem sintomas, o recomendável é entrar em quarentena imediatamente até que um teste descarte a doença.
Sintomas da Ômicron
Já se sabe que a Ômicron é mais transmissível que as variantes anteriores do coronavírus. Por outro lado, ela parece provocar sintomas mais leves, no geral.
Uma série de estudos recentes aponta que a cepa pode ser menos agressiva por poupar os pulmões e ficar, muitas vezes, limitada às vias respiratórias superiores: nariz, garganta e traqueia, diferentemente das versões anteriores do vírus.
Entre os sintomas associados à Ômicron estão coriza, dor de cabeça, espirros dor de garganta, além de mal-estar e cansaço.
Uma análise do aplicativo ZOE Covid também observou relatos de enjoo e perda de apetite, em especial entre infectados que já estavam totalmente vacinados ou que haviam recebido o reforço. Esses dois sintomas, no entanto, foram apresentados em menor proporção.