Suas fezes podem sinalizar presença de um câncer; saiba reconhecer

As fezes são um aspecto comumente ignorado, mas revelador, da nossa saúde. Embora possa parecer um tema desconfortável de discutir, é importante reconhecer que a aparência, a consistência e até mesmo a cor das fezes podem fornecer pistas valiosas sobre o estado do nosso organismo. Em alguns casos, alterações nas fezes podem servir como um sinal de alerta para o câncer.

Quais sinais são esses?

Mudanças persistentes nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação inexplicável, podem ser um indício de problemas mais graves, incluindo câncer colorretal.

Sangramento retal, que pode ser observado nas fezes ou no papel higiênico, também deve ser levado a sério. Embora nem todo sangramento retal seja necessariamente um sinal de câncer, é crucial que seja investigado por um profissional de saúde.

Créditos: globalmoments/istock

O aspecto das fezes, assim como os hábitos intestinais, podem dar sinais de câncer

Outro fator a ser considerado é a cor das fezes. Fezes muito escuras, quase pretas, podem indicar a presença de sangue proveniente do trato gastrointestinal superior.

Por outro lado, fezes pálidas ou de cor acinzentada podem sugerir um mau funcionamento do fígado ou da vesícula biliar, sendo necessário um exame médico minucioso para determinar a causa.

É importante ressaltar que, embora as alterações nas fezes possam ser um sinal de alerta, nem todas são necessariamente indicativas de câncer. No entanto, é fundamental que qualquer mudança persistente ou preocupante nos hábitos intestinais seja discutida com um médico para um diagnóstico adequado.

Quais fatores podem contribuir para o desenvolvimento de câncer?

O desenvolvimento do câncer é multifatorial e envolve a interação complexa de diversos fatores. Embora nem todos os casos de câncer tenham uma causa específica identificável, existem alguns fatores conhecidos que podem contribuir para o seu desenvolvimento. Esses incluem:

• alimentação rica em gorduras e pobre em fibras;
• fumo;
• consumo frequente de bebida alcoólica;
• exposição a substâncias cancerígena, como produtos químicos presentes no ambiente, como poluentes atmosféricos, radiação;
• obesidade;
•  histórico da doença na família.