Tomate roxo geneticamente modificado: o que há de especial nele?
De acordo com a empresa que o desenvolveu, o produto é considerado um superalimento e com benefícios para a saúde
Furtos e legumes roxos não são uma novidade, afinal, há batatas roxas, couve-flor, ameixas e amoras. Mas tomate roxo? Pois é… Em breve será vendido nos mercados dos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura do país assinou este mês a aprovação permitindo a comercialização de tomates roxos geneticamente modificados.
O que há de tão especial neste tomate?
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A equipe da Norfolk Plant Sciences, com sede no Reino Unido, que desenvolveu esses tomates, usou genes da flor snapdragon para produzir antocianina, um pigmento rico em antioxidantes também encontrado em amoras que podem diminuir o risco de câncer.
Em um estudo de 2008 , camundongos suscetíveis ao câncer que foram alimentados com tomates com alto teor de antocianina viveram 30% mais do que aqueles que foram alimentados com tomates vermelhos.
“Não é como uma droga, onde há um único alvo. É sobre eles terem capacidade antioxidante. Também pode influenciar a composição do microbioma, por isso é mais capaz de lidar com a digestão de outros nutrientes”, explicou a bioquímica britânica Cathie Martin, que é professora da Universidade de East Anglia e líder de projeto.
Além de ser mais saudável, o tomate roxo tem uma vida útil mais longa do que os vermelhos, segundo os cientistas.
Quanto ao sabor, o tomate roxo é exatamente igual ao tomate vermelho padrão.