Dono da Havan teve auxílio emergencial de R$ 600 aprovado pela Caixa
O nome de Luciano Hang consta no site da Caixa como um dos beneficiários do auxílio destinado trabalhadores informais
Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan , foi cadastrado e aprovado no programa de auxílio emergencial pago pelo governo federal a trabalhadores informais e desempregos durante a pandemia do novo coronavírus. A informação foi revelada após o empresário ter seus dados vazados pelo grupo hacker Anonymous Brasil na madrugada desta terça-feira, 2,a. As informações são do site O Antagonista.
O empresário nega ter solicitado o auxílio, que prevê pagamento de R$ 600 por três meses para os beneficiários. Hang afirmou ainda ter pedido à Polícia Federal uma investigação sobre a fraude e o vazamento de seus dados pessoais.
“Como todo brasileiro de bem me sinto lesado com esses atos criminosos, que têm por objetivo apenas prejudicar as vítimas e suas famílias. Os autores devem ser exemplarmente condenados e punidos”, diz Luciano Hang em nota.
Hang é considerado pela revista Forbes como um dos bilionários do país, com fortuna estimada em R$ 11,5 bilhões. Não é possível saber se o empresário foi vítima de uma fraude, de alguém fazendo o cadastro em nome dele, mas o pagamento foi efetivado.
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Classes A e B
Um levantamento feito pelo Instituto Locomotiva, e publicado pelo jornal Valor, revela que um terço das famílias das classes A e B solicitou o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal. Destes, 69% tiveram os pedidos aprovados.
O auxílio emergencial é pago pelo governo federal a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI) e desempregados (que não recebem seguro-desemprego) como forma de ajuda por conta da pandemia da covid-19. Para ser aprovado, é preciso ter uma renda per capita de até R$ 522,50 mensais ou renda familiar de até R$ 3.135 (três salários mínimos).
Segundo a reportagem do Valor, para obter o benefício, integrantes dessas famílias de classes mais altas estão omitindo a renda familiar no cadastro no site da Caixa. São esposas de empresários, jovens de famílias de classe média e servidores aposentados, mostram denúncias feitas nas últimas semanas.