O que é Vostok 2018, citado por Daciolo no debate da Record?
Candidato à Presidência fez um alerta à nação brasileira sobre "perigo iminente"
Depois de gerar uma avalanche de memes ao citar a Ursal, o candidato do Patriota à Presidência da República, Cabo Daciolo, provocou o interesse dos internautas por um novo termo: Vostok 2018. A expressão foi citada na noite do último domingo, durante o debate na Record TV.
“Tem um perigo iminente acontecendo. Pode chamar o Daciolo de louco, pode chamar. Mas vai aí no Google e pesquisa o evento Vostok 2018. Nós vamos defender a Nação”, disse.
A partir da citação do candidato, o volume de buscas no Google pelo termo mais que dobrou e se tornou um dos assuntos mais procurados na internet.
Daciolo disse que era preciso alertar a nação brasileira pra uma possível guerra mundial. Segundo ele, estaria para acontecer uma matança em nível mundial, porque o mundo teria alcançado um teto no PIB global. “Vão tentar matar uma massa. (…) Mas Deus está nos levantando para proteger a nação”, afirmou.
Mas, afinal, o que é Vostok 2018?
A expressão usada pelo candidato Cabo Daciolo, Vostok 2018 (Leste 2018), foi uma manobra militar do Exército russo, a maior desde a Guerra Fria, que reuniu 300 mil soldados de três nações: Rússia, China e Mongólia. A operação que aconteceu em setembro deste ano.
O grande exercício aconteceu em setembro deste ano – do dia 11 ao dia 17 – na Sibéria Oriental e no Extremo Oriente russo.
Provável despedida dos debates
O debate da Record TV, o penúltimo antes do primeiro turno das eleições, foi provavelmente o último com a participação de Cabo Daciolo. Isso porque a TV Globo, que receberá os presidenciáveis na próxima quinta-feira (4), exige uma pontuação mínima de 5% das intenções de voto como critério para convidar os candidatos. Daciolo soma apenas 1%, de acordo com as pesquisas.
“Já estão me boicotando para o próximo debate. Eu só tenho o dia de hoje para falar sobre a farsa política do país. Vocês são todos amiguinhos e estão jogando aqui uma partidinha de vôlei, um levanta e outro corta”, afirmou.
Durante os minutos finais, o candidato aproveitou para detonar a emissora de Roberto Marinho. “O Brasil que eu quero é um Brasil sem a dona Rede Globo pregando o ódio, a mentira, hipocrisia e aprendendo a trabalhar como a Record, com amor e levando a palavra de Deus nas suas novelas”, disse o candidato
O candidato também voltou a profetizar sua vitória ainda no primeiro turno, com 51%. Segundo ele, os primeiros sete dias na presidência serão de adoração ao senhor e já no oitavo irá encaminhar os brasileiros para o mercado de trabalho.