Prefeitura de SP descarta volta às aulas em setembro
Inquérito sorológico apontou que reabertura eleva risco de contaminação por coronavírus
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), vetou nesta terça-feira, 18, a reabertura das escolas para atividades de reforço a partir do dia 8 de setembro. A medida foi autorizada pelo governo do estado para as cidades que estão na fase amarela do plano de flexibilização econômica.
A decisão ocorre no dia que um levantamento com alunos de 4 a 14 anos do ensino municipal mostrou que 16,1% deles já tiveram contato com o novo coronavírus, a maioria em casos assintomáticos.
De acordo com o prefeito, o resultado do inquérito sorológico aponta que o retorno às aulas presenciais, ainda que com restrições, representa uma elevação do risco de contaminação por covid-19 no município.
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“A escola coloca o medidor de temperatura na porta, mas essa criança não vai apresentar febre, mas está contaminada, às vezes até com a mesma carga viral de um adulto. As medidas (de precaução) nas escolas não seriam aplicáveis”, disse Bruno Covas.
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A determinação, segundo a prefeitura, é válida para toda a rede de ensino na capital –pública e privada.
Mapeamento da covid-19
O inquérito sorológico foi realizado com seis mil estudantes, com idades entre 4 e 14 anos, da rede municipal de ensino. O mapeamento apontou que 64,4% dos alunos que testaram positivo eram assintomáticos. Por outro lado, 35,6% sentiram os sintomas.
Entre os alunos testados positivos, 25,9% convivem em domicílios com a presença de pessoas com 60 anos ou mais.