Abismo social é mais letal do que o coronavírus, diz Emicida no ‘Faustão’
Conversa deste domingo entre Faustão e Emicida repercutiu nas redes sociais
Neste domingo, 14, Emicida falou sobre os problemas sociais do Brasil e a pandemia, argumentando que o abismo social no país é mais nocivo do que a covid-19. O músico lembrou que as vítimas do coronavírus não recebem o mesmo tratamento médico, nem possuem as mesmas possibilidades de isolamento.
“Por um lado, a gente enfrenta um vírus que se espalha muito rápido, mas que não tem uma letalidade tão grande, agora, o que é extremamente letal são os abismos sociais que a nossa sociedade produziu e finge que não existe”, disse.
Segundo o músico o distanciamento social no Brasil sempre existiu, mas “o que falta agora é distanciamento corporal.”
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A conversa repercutiu nas redes sociais e gerou debate entre os internautas. Veja algumas reações:
https://twitter.com/erikleite07/status/1272292500028436480
https://twitter.com/caulimaBr/status/1272299716617949184
https://twitter.com/lelesrodrigao/status/1272286722412421122
Na conversa, Faustão também perguntou sobre as manifestações antirracismo que, após o assassinato de George Floyd, nos EUA, ganhou o mundo. Emicida alegou que são contextos diferentes, embora o racismo seja presente nos dois países.
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Disque 100
O Disque 100 é serviço do Governo Federal para receber denúncias de violações de direitos humanos.
Desde 2015, o serviço conta com dois módulos novos: um que recebe denúncias de violações contra a juventude negra, mulher ou população negra em geral e outro específico para receber denúncias de violações contra comunidades quilombolas, de terreiros, ciganas e religiões de matriz africana.
O serviço também aceita denúncias online de discriminação ocorrida em material escrito, imagens ou qualquer outro tipo de representação de ideias ou teorias racistas disseminadas pela internet.