Humorista da Globo critica pressão para ser produtivo na quarentena
Paulo Vieira revela ter ficado mal no início da pandemia sem conseguir produzir nada
O humorista Paulo Vieira, criador do “Diário do Coronga”, quadro apresentado no “Fantástico”, participou ao vivo do programa “É de Casa” deste sábado, 20, na Globo. Em conversa com a apresentadora Patrícia Poeta, ele revelou ter ficado mal no início do isolamento social.
“Tem uma romantização da quarentena de que você precisa produzir, você precisa aproveitar esse tempo. O Nilton criou as leis dele durante a gripe espanhola, então, você precisa criar alguma coisa. Eu não estava criando nada, estava só criando bunda, como diz lá em casa”, confessou.
O humorista da Globo também revelou que, no início, ficou muito irritado e que só depois de três semanas foi se entendendo com a quarentena. “Foi quando eu entendi e falei: essa vai ser minha vida, e foi aí que eu consegui ir me acertando”, contou.
- Descubra como aumentar o colesterol bom e proteger seu coração
- Entenda os sintomas da pressão alta e evite problemas cardíacos
- USP abre vagas em 16 cursos gratuitos de ‘intercâmbio’
- Psoríase: estudo revela novo possível fator causal da doença de pele
#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:
- Lista de serviços de acolhimento emocional à distância
- 3 motivos para curtir a sua própria companhia
- 5 dicas essenciais para os ansiosos de plantão
- 4 dicas de autocuidado com a saúde mental
- 3 tipos de meditação para dormir melhor
- Receitas de doces e salgados para você testar
- Cursos e plataformas online para estudar
- Agenda de lives para dançar e cantar no quarto
Segundo o ator, o trabalho foi essencial para que ele conseguisse encarar essa fase de maneira mais leve. “Toda vez que eu posso trabalhar, ligar uma câmera, fazer um conteúdo, eu me sinto salvo. Tenho certeza que a minha quarentena tem sido mais privilegiada por isso”.
O humorista, que arranca risos com seus vídeos sobre o contexto atual desenhado pelo novo coronavírus, diz que entende como sua missão fazer humor sem alienar as pessoas. “Tratando com a seriedade que tem que ser tratada, educando de alguma maneira, mas transformando isso numa coisa leve, porque sem riso não dá pra viver”.