Agência de saúde dos EUA acrescenta novos sintomas à lista de covid-19
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) passou a considerar 6 novos sintomas da doença
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, os principais sintomas atribuídos a ele foram febre, tosse e falta de ar ou dificuldade em respirar. Mas conforme o vírus vai avançando e passa a ser mais conhecido, novos sintomas também são observados. Nesta semana, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos passou a considerar seis novos sintomas de covid-19.
A lista do CDC agora inclui calafrios, tremores que não passam, dores musculares, dor de cabeça, dor de garganta e perda de paladar ou olfato como possíveis sintomas, que podem aparecer dentro de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus.
- Quais os cuidados para prevenir o novo coronavírus
- Saiba o que fazer se estiver com suspeita de coronavírus
- Coronavírus: saiba o que a OMS diz sobre o uso de máscaras
- Como se proteger no ambiente de trabalho
- Quais os sintomas e tudo o que se sabe até agora sobre o coronavírus
- SUS lança app para fazer triagem virtual
- Coronavírus: como se proteger no transporte público
- Aplicativo avisa se você passou por alguém com coronavírus
- Entenda a diferença entre quarentena e isolamento
De acordo com o CDC, pessoas com dois ou mais sintomas devem ser consideradas como um caso provável de coronavírus.
Sintomas listados pela OMS
O novo critério do CDC difere um pouco da Organização Mundial de Saúde (OMS), que lista febre, tosse seca e cansaço como os principais sintomas da covid-19.
“Alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente”, diz o site da OMS.
Embora a descrição dos órgãos seja diferente, tanto a OMS quanto o CDC reforçam que é necessário procurar ajuda médica de emergência quando o paciente tiver dificuldade em respirar ou sentir pressão ou dor no peito.
Há ainda vários estudos que analisam outros sintomas suspeitos de covid-19. Lesões na ponta dos dedos das mãos e dos pés, por exemplo, têm sido relacionadas à doença, mas ainda demandam evidências científicas mais sólidas. Veja na matéria abaixo: