Comer este alimento todos os dias reduz o risco de diabetes
Essas descobertas são especialmente significativas para pessoas com pré-diabetes, já que 70% das pessoas com pré-diabetes desenvolverão a doença
Embora certos alimentos possam desencadear o diabetes tipo 2, outros podem ser a chave para prevenir a doença. Um novo estudo apontou para um alimento específico que pode ajudar na missão.
De acordo com os pesquisadores, trocar o arroz pela quinoa, te coloca no caminho certo, pois esse “pseudogrão” pode ajudar a atenuar os picos de açúcar no sangue após as refeições.
Nativa dos Andes, a quinoa apresenta um valor nutricional alto. Contém vitaminas B, E e C, além de minerais, fibras e proteínas.
Exatamente por essas propriedades nutricionais, os pesquisadores queriam investigar se uma dieta à base de quinoa poderia favorecer o diabetes tipo 2.
![Comer quinoa ajuda a evitar diabetes tipo 2, diz pesquisa](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2024/01/istock-1393258765-1-910x607.jpg)
Detalhes o estudo
A equipe de pesquisa liderada recrutou nove pacientes pré-diabéticos com mais de 65 anos.
Os participantes receberam um monitor de glicose que media o açúcar no sangue a cada minuto do dia.
Eles também precisavam manter um registro do que comiam, ajudando a determinar o impacto dos alimentos na glicemia.
Ao final de um mês, ele trocaram alimentos ricos em carboidratos complexos, como cereais, leguminosas, tubérculos e massas, por quinoa e alimentos feitos com esse pseudocereal.
Os pesquisadores então descobriram que – quando os participantes comeram quinoa – o pico de açúcar no sangue foi menor do que com sua dieta habitual.
Isso é crucial porque esses picos de açúcar no sangue pós-refeição são um fator determinante na progressão do diabetes tipo 2.
No entanto, o estudo não especificou a quantidade de quinoa que os participantes consumiram.
Essas descobertas são especialmente significativas para pessoas com pré-diabetes, já que 70% das pessoas com pré-diabetes desenvolverão a doença.
O grão também pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue em pessoas que já sofrem desta doença.
Embora estas descobertas pareçam muito promissoras, é importante notar que a investigação analisou apenas um pequeno número de participantes, o que significa que poderá ser necessário um estudo em maior escala.