Folhas medicinais que se acredita reverter diabetes
Algumas ervas têm sido associadas a benefícios potenciais no controle do diabetes, mas não devem substituir o tratamento convencional
Na Índia, os sistemas de medicina tradicional e ayurvédica há muito utilizam várias folhas medicinais pelo seu papel potencial no tratamento do diabetes.
Acredita-se que essas ervas sejam capazes de controlar os níveis de açúcar no sangue, melhorando a sensibilidade à insulina e evitando complicações associadas à doença.
Várias espécies vêm sendo testadas quanto à sua eficácia no tratamento do diabetes, como por exemplo Taraxacum officinale (dente-de-leão), Cynara scolymus (alcachofra), Arctium lappa (bardana), Baccharis trimera (carqueja), dentre outras.
- Cientistas podem ter descoberto fator para autismo que recebe pouca atenção
- Como adotar hábitos saudáveis e controlar a diabete tipo 2
- 7 legumes que ajudam a controlar o diabetes
- 5 sinais discretos na pele podem sinalizar diabetes; saiba reconhecer
Apesar disso, é importante ressaltar que não há cura definitiva conhecida para o diabetes até o momento.
A gestão eficaz da condição envolve uma abordagem holística que inclui uma dieta equilibrada, exercícios regulares, controle de peso, monitoramento dos níveis de glicose no sangue e, em alguns casos, medicação prescrita por um médico.
Ervas que já demonstraram benefícios contra o diabetes
Neem (Azadirachta indica)
As folhas de neem são usadas na medicina tradicional indiana para várias finalidades, entre para o controle do açúcar no sangue. Acredita-se que elas tenham propriedades antidiabéticas.
No entanto, a evidência científica sobre a eficácia do neem no controle do diabetes é limitada e os estudos até o momento não forneceram resultados conclusivos.
Feno-grego (Trigonella feno-grego)
O feno-grego é uma erva medicinal com benefícios potenciais no controle do diabetes.
As sementes de feno-grego contêm compostos ativos, incluindo fibras solúveis, proteínas e alcaloides, que podem ajudar a regular os níveis de glicose no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina.
Alguns estudos mostraram que o feno-grego pode ser útil para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2.
Folhas de curry
Algumas pesquisas sugerem que as folhas de curry podem oferecer benefícios potenciais para pessoas com diabetes devido às suas propriedades antioxidantes e possíveis efeitos hipoglicemiantes.
Estudos preliminares sugerem que as folhas de curry podem ajudar a reduzir os níveis de glicose no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina.
Folhas de manjericão
Estudos pré-clínicos demonstraram que o manjericão pode ajudar a regular os níveis de glicose no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina em animais.
Além disso, seu potencial antioxidante pode ajudar a proteger as células do dano causado pelos radicais livres, que podem contribuir para complicações relacionadas ao diabetes.
Cuidados ao adotar o tratamento complementar
No entanto, é importante ressaltar que essas ervas não devem substituir os medicamentos prescritos para o diabetes sem orientação médica.
Se você estiver considerando o uso delas como complemento ao tratamento do diabetes, é fundamental consultar um profissional de saúde para obter orientação adequada e garantir a segurança e eficácia do tratamento.
Além disso, é essencial monitorar regularmente os níveis de glicose no sangue para avaliar a resposta do corpo e ajustar o tratamento conforme necessário.
Diabetes
Diabetes mellitus é uma desordem crônica causada relacionada à absorção da glicose do sangue pelas
células.
O diabetes pode aparecer como uma doença auto-imune (tipo 1) ou como uma desordem onde a absorção insuficiente da insulina é o principal fator fisio-patológico (tipo 2).
O diabetes pode aparecer sem nenhuma manifestação clínica, anos antes do aparecimento do quadro clínico de diabetes.
A doença está relacionada ao risco aumentado de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC; renais; nos olhos; nervos; entre outras.
Projeções da OMS demonstram que, em 20121, havia 529 milhões de pessoas com a doença, sendo 90% com diabetes tipo 2.
Estimativas, no entanto, revelam que o número de pessoas com a doença poderá ultrapassar 1 bilhão em 2050.