Governo promete 46,2 milhões de testes aos Estados, mas só entrega 2,5 mi
Os testes rápidos de coronavírus já entregues pelo Ministério da Saúde foram doados pela mineradora Vale
Na última segunda-feira, 20, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou que a pasta elevou para 46 milhões a previsão de compra de testes para o novo coronavírus (covid-19) para serem distribuídos aos Estados.
Para o governo Bolsonaro, a medida é importante no projeto para pôr fim a medidas de distanciamento social adotadas até agora.
No entanto, dos 23,9 milhões de unidades prometidos da primeira leva, o governo só enviou 2 milhões de testes rápidos –recomendados para aplicação em profissionais de saúde–, e 524,3 mil testes do tipo RT-PCR, mais caro, rápido e preciso. As informações são do Estado de S. Paulo.
- Quais os cuidados para prevenir o novo coronavírus
- Saiba o que fazer se estiver com suspeita de coronavírus
- Coronavírus: saiba o que a OMS diz sobre o uso de máscaras
- Como se proteger no ambiente de trabalho
- Quais os sintomas e tudo o que se sabe até agora sobre o coronavírus
- SUS lança app para fazer triagem virtual
- Coronavírus: como se proteger no transporte público
- Aplicativo avisa se você passou por alguém com coronavírus
- Entenda a diferença entre quarentena e isolamento
De acordo com a reportagem, os testes rápidos já entregues pelo foram doados pela mineradora Vale. Já exames do tipo RT-PCR distribuídos são de compras feitas com a Fiocruz, o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e doação da Petrobrás.
Técnicos do Ministério da Saúde afirmam que há dificuldade para encontrar exames confiáveis no mercado.
Recentemente o Ministério da Saúde anunciou a compra de 10 milhões de testes RT-PCR por meio de parceria com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).