Sinais físicos, psicológicos e comportamentais do uso de cocaína

A cocaína é uma poderosa droga ilícita que atua como um poderoso estimulante. Os sinais e sintomas do uso da droga podem variar dependendo da quantidade consumida, da frequência do uso, da forma de consumo e da sensibilidade individual.

O que é cocaína?

A cocaína é um pó fino, branco ou esbranquiçado, derivado das folhas da planta da coca, nativa da América do Sul. De acordo com um estudo de 2022, as estimativas apontam que cerca de 25 milhões de pessoas em todo o mundo consomem cocaína.

A substância viciante faz com que o cérebro libere uma substância química chamada dopamina, que produz uma euforia.

Essa euforia pode causar dependência, fazendo com que as pessoas consumam cada vez mais a substância. 

O uso recreativo de cocaína é ilegal porque é perigoso e pode levar a graves consequências para a saúde, incluindo AVC, ataque cardíaco e overdose.

Sinais de uso de cocaína

Físicos

• Olhos vermelhos
• Pupilas dilatadas
• Frequência cardíaca rápida
• Fala rápida ou incoerente
• Náusea ou vômito
• Tremores ou contrações musculares
• Temperatura corporal elevada
• Hipersensibilidade à luz, som e toque
• Mudanças no apetite
• Insônia ou padrões de sono incomuns
• Aparência física alterada
• Higiene pessoal negligenciada

Psicológicos

• Excitação, euforia e confiança excessiva ao usar a droga
• Aumento da energia e do estado de alerta durante o uso da droga
• Depressão após o efeito passar
• Medo, ansiedade ou paranoia
• Mudanças inexplicáveis ​​​​na atitude e na personalidade
• Irritabilidade ou inquietação
• Mudanças repentinas de humor ou explosões de raiva
• Julgamento prejudicado

Comportamentais

• Responsabilidades negligenciadas
• Baixa frequência e desempenho no trabalho ou na escola
• Mudanças na rotina, hobbies, conhecidos e locais de encontro
• Comportamento arriscado ou inseguro
• Comportamento secreto ou suspeito
• Comportamento bizarro ou imprevisível
• Postura agressiva ou violenta

Efeitos a longo prazo

Uma considerável gama de efeitos colaterais, que variam desde problemas cardiovasculares até danos neurológicos, tem sido documentada em indivíduos que fazem uso prolongado de cocaína.

A droga pode induzir a problemas no sistema cardiovascular, incluindo hipertensão arterial, arritmias cardíacas, endurecimento das artérias e aumento significativo do risco de eventos cardíacos agudos, como ataques cardíacos e derrames.

Essas complicações podem resultar em danos irreversíveis ao coração e ao sistema circulatório, comprometendo seriamente a saúde cardiovascular.

Além disso, a cocaína pode exercer efeitos nocivos no sistema respiratório, especialmente em usuários que inalam a droga.

O consumo crônico de cocaína por via inalatória pode resultar em irritação nasal, sangramento nasal recorrente, inflamação dos seios paranasais e até mesmo perfuração do septo nasal.

Além disso, complicações pulmonares como broncoespasmo, tosse crônica, asma e pneumonia são comuns em usuários crônicos de cocaína.

A droga também pode causar danos ao sistema nervoso central, resultando em problemas cognitivos, perda de memória, dificuldades de aprendizado e comprometimento da função motora.

Além disso, a cocaína está associada a um aumento do risco de desenvolvimento de transtornos psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e psicose, que podem persistir mesmo após a interrupção do uso da droga.

Outros efeitos a longo prazo do uso de cocaína incluem complicações hepáticas e renais, riscos durante a gravidez, impacto social e ocupacional negativo e aumento da suscetibilidade a infecções e doenças devido ao comprometimento do sistema imunológico.