Sinal de câncer colorretal que não deve ser ignorado
Caso perceba o sinal, é recomendado procurar atendimento médico, especialmente se notar outros sintomas
Muitas vezes, um sintoma frequentemente ignorado de câncer colorretal é o sangramento retal. Este sinal, embora comum em muitas condições benignas, como hemorroidas, também pode ser um indicador precoce desse tipo de câncer.
É importante prestar atenção a qualquer sangramento retal persistente ou inexplicável e consultar um médico para investigação.
Como esse sinal se apresenta?
O sangramento retal pode se apresentar como sangue vivo nas fezes ou como fezes escuras e alcatroadas, indicando sangramento no trato gastrointestinal superior.
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Além disso, o sangramento retal pode ser acompanhado por sintomas, como mudanças nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação persistentes, dor abdominal persistente ou cólicas.
Ademais, a pessoa pode apresentar fraqueza e fadiga inexplicáveis, perda de peso não intencional e sensação de esvaziamento incompleto após evacuações.
Quando ocorre sangramento retal, pode ser fácil descartá-lo como resultado de hemorroidas ou outros problemas benignos.
No entanto, ignorar esse sintoma pode atrasar o diagnóstico e o tratamento do câncer colorretal, permitindo que a doença progrida para estágios mais avançados.
O quão frequente é o câncer colorretal?
É importante destacar que o câncer colorretal é uma das principais causas de morte por câncer em todo o mundo.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que aproximadamente 1,9 milhão de novos casos foram diagnosticados em 2020, tornando-o o terceiro câncer mais diagnosticado globalmente.
Além disso, o câncer colorretal é responsável por cerca de 935.000 mortes anualmente em todo o mundo, tornando-se a segunda causa mais comum de morte por câncer.
No entanto, quando detectado precocemente, as chances de tratamento bem-sucedido aumentam significativamente.
Portanto, a realização regular de exames de rastreamento, como colonoscopia e teste de sangue oculto nas fezes, é fundamental, especialmente para indivíduos com fatores de risco.
Quais os fatores de risco para o câncer colorretal?
- Idade avançada
- Histórico pessoal ou familiar de câncer colorretal ou pólipos intestinais
- Doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerativa e doença de Crohn
- Dieta pouco saudável, rica em carnes vermelhas e processadas, gorduras saturadas e baixa em fibras, frutas e vegetais
- Sedentarismo
- Obesidade
- Consumo excessivo de álcool e tabagismo
- Condições genéticas hereditárias, como síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar
Como é o tratamento para o câncer colorretal?
O tratamento para o câncer colorretal geralmente combina várias abordagens terapêuticas.
Inicialmente, a cirurgia é frequentemente realizada para remover o tumor primário.
Em seguida, o médico pode optar por terapias adicionais, como quimioterapia e radioterapia para reduzir o tamanho do tumor residual e eliminar células cancerígenas restantes.
Em alguns casos, emprega-se terapias direcionadas para atacar especificamente as células cancerígenas.
O plano de tratamento é individualizado, levando em consideração o estágio da doença, sua extensão e as características únicas do paciente.