Governo assina acordo bilionário para fabricação de vacina de Oxford
Bolsonaro diz que imunizante contra a covid-19 pode estar disponível em dezembro para a população
O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quinta-feira (6), uma medida provisória que libera R$ 1,9 bilhão de crédito para a fabricação de 100 milhões de doses da vacina de Oxford, uma das mais promissoras, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse acordo já havia sido anunciado no final de junho, mas faltava a assinatura de Bolsonaro.
A aprovação desse crédito segue agora para análise do Congresso Nacional, que terá até 120 dias para aprová-lo. Se tudo correr bem e a eficácia da vacina realmente ficar provada, a expectativa é iniciar uma campanha de vacinação contra a covid-19 em 2021, priorizando profissionais de saúde e pessoas com comorbidades.
Porém, na cerimônia de assinatura no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que a vacina pode ser uma realidade antes disso. “Talvez em dezembro, janeiro, exista a possibilidade da vacina, e daí esse problema estará vencido poucas semanas depois”, afirmou.
Além das 100 milhões de doses, o acordo prevê a transferência de tecnologia para que a vacina possa ser produzida em território nacional pela Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a partir de dezembro, quando os insumos para a produção da vacina devem chegar ao país.
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Vacina em teste
No momento, a vacina de Oxford,em parceria com o laboratório Astrazeneca, está sendo testada em dois mil voluntários no país. Os resultados deverão ser conhecidos em setembro.
Desenvolvida por uma equipe da Universidade de Oxford, a ChAdOx1 nCoV-19 já foi testada no Reino Unido, e também está sendo aplicada em voluntários na África do Sul, no momento.