Trump acusa movimento antirracista de querer ‘apagar história dos EUA’
Comício reuniu cerca de 7.500 pessoas no Monte Rushmore, considerado um símbolo da supremacia branca
Em discurso carregado simbolismo, o presidente norte-americano Donald Trump acusou o movimento antirracista de querer “apagar a história dos EUA”.
No comício, realizado na noite de sexta-feira, 3, no Monte Rushmore, na Dakota do Sul, Trump classificou como “multidões raivosas” que tentaram derrubar estátuas de líderes confederados e outras de outras figuras históricas.
“Nossa nação está testemunhando uma campanha impiedosa para acabar com a nossa história, difamar nossos heróis, apagar nossos valores e doutrinar nossos filhos”, disse.
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Para Trump, as manifestações desencadeadas após o assassinato de George Floyd são realizadas por um grupo “fascista de extrema esquerda”.
Recentemente Trump assinou um decreto que prevê prisão a quem depredar estátuas, monumentos ou memoriais. Ele também tem se recusado a renomear bases militares que recebem nomes de generais confederados.
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Trump ignora casos de covid-19
O evento, que antecedeu o feriado de 4 de julho, atraiu 7.500 pessoas aglomeradas em um anfiteatro ao ar livre. Muitas não usavam máscaras, desafiando recomendações das autoridades de saúde que instaram os -americanos a evitar grandes reuniões para retardar a disseminação da covid-19.
Trump não usou uma máscara em público e fez apenas uma referência limitada à pandemia em seu discurso.
O Monte Rushmore, considerado um símbolo da supremacia branca, abriga o famoso monumento que representa quatro ex-presidentes americanos: George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt.