Cientista de Oxford diz que vacina será de longa duração

De acordo com cientista, a proteção conferida pela vacina será maior que a imunidade natural de pessoas que se recuperam da doença

A vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford e que está em teste no Brasil será de longa duração, podendo conferir imunidade contra a covid-19 por anos. A afirmação foi feita pela professora Sarh Gilbert, que está a frente dos estudos no Reino Unido.

“Não podemos saber até que tenhamos os dados, mas estamos otimistas com base em estudos anteriores de que veremos uma boa duração da imunidade, por pelo menos vários anos”, disse ela ao Comitê de Ciência e Tecnologia do Parlamento do Reino Unido.

Vacina será de longe duração, acredita cientista à frente do estudo de Oxford
Créditos: reprodução/Twitter
Vacina será de longe duração, acredita cientista à frente do estudo de Oxford

Segundo Gilbert, a imunidade será maior que a proteção natural que as pessoas adquirem quando se infectam com o novo coronavírus e recuperam.


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Sobre uma data de quando a vacina estará pronta para uso, a professora disse que o cronograma irá depender dos resultados dos testes que hoje estão sendo realizados além do Brasil, no Reino Unido e também na África do Sul.

Testes no Brasil

A vacina de Oxford já começou a ser testada em voluntários em São Paulo. Ao todo, duas mil pessoas receberão as doses do imunizante na capital paulista e serão acompanhadas por um tempo. No Rio de Janeiro, pelo menos mais mil voluntários participarão dos testes. Eles já estão sendo selecionados pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

Rio de janeiro convoca voluntários para receber a vacina contra o coronavírus
Créditos: South_agency/istock
Rio de janeiro convoca voluntários para receber a vacina contra o coronavírus

Nesta etapa, serão priorizados os profissionais da área da saúde e pessoas com comorbidades que estão mais vulneráveis a complicações da covid-19. Todos os candidatos devem ter entre 18 e 55 anos e não podem ter tido a doença ainda.

Os selecionados serão divididos em grupos definidos por sorteio. Metade deles receberá a vacina e a outra metade, um placebo. Ninguém saberá qual o tipo de vacina tomou.