D’or recruta voluntários para receber vacina no Rio; saiba como participar

A vacina que será testada é, segundo a OMS, a mais avançada do mundo até aqui

O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino começou a selecionar os voluntários do Rio de Janeiro que participarão dos testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Ao todo, mil pessoas serão selecionadas.

Nesta etapa, serão priorizados os profissionais da área da saúde e pessoas com comorbidades que estão mais vulneráveis a complicações da covid-19. Todos os candidatos devem ter entre 18 e 55 anos e não podem ter tido a doença ainda.

Caso algum dos testes – o RT-PCR ou sorológico – indicar que o voluntário teve contato com o vírus anteriormente ou está infectado no momento, ele será excluído da pesquisa.

Se você se enquadra nos critérios citados acima e deseja participar dos testes, preencha o formulário clicando aqui.


#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:


Como vai funcionar o teste?

Os selecionados serão divididos em grupos definidos por sorteio. Metade deles receberá a vacina e a outra metade, um placebo. Ninguém saberá qual o tipo de vacina tomou.

Rio de janeiro convoca voluntários para receber a vacina contra o coronavírus
Créditos: South_agency/istock
Rio de janeiro convoca voluntários para receber a vacina contra o coronavírus

Depois disso, os voluntários serão acompanhados para saber se a vacina foi capaz de proteger contra o vírus ou não.

Embora esse estudo esteja programado para durar um ano, acredita-se que em outubro já seja possível observar os primeiros resultados.

Vacina mais promissora

Chamada ChAdOx1 nCoV-19, a vacina que será testada em voluntários no Rio de Janeiro já começou a ser aplicada em São Paulo em um estudo clínico com 2 mil pessoas.

Desenvolvida por uma equipe da Universidade de Oxford, a ChAdOx1 nCoV-19 já foi testada no Reino Unido, e atualmente também está sendo aplicada na África do Sul.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse imunizante é um dos mais promissores até aqui.

À frente do estudo na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

Em entrevista ao Fantástico, ela se disse otimista com relação aos resultados e afirmou esperar até mais de uma vacina contra o coronavírus ainda para este ano.