Coronavírus estava no esgoto de outros países antes de 1º caso na China
Descobertas apontam que vírus pode ter começado a circular no mundo muito antes da cronologia oficial
Muito antes de o novo coronavírus aparecer nas estatísticas de saúde da China, suas partículas virais já estavam sendo lançadas nos esgotos em outros países. Isso indica que o vírus já estava circulando bem antes do primeiro caso registrado oficialmente na China.
Uma reportagem feita pela BBC reúne algumas dessas evidências. Na Espanha, conforme mostrado na matéria, pesquisadores da Universidade de Barcelona afirmaram ter identificado traços do vírus em amostras congeladas coletadas em 12 de março de 2019, bem antes do primeiro caso reportado na China em dezembro.
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Além de Espanha, o mesmo aconteceu no Brasil. Por aqui, cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) identificaram a presença do vírus em amostras de esgoto congeladas, que foram coletadas a partir de 27 de novembro. No entanto, os primeiros casos em Santa Catarina foram registrados apenas em 12 de março, em Florianópolis.
A reportagem da BBC traz algumas possíveis explicações que justificariam a circulação silenciosa do vírus de potencial pandêmico.
Entre elas, a mais provável é que pacientes já contaminados tenham recebido diagnósticos errados ou incompletos de doenças respiratórias, o que ajudou a espalhar a doença.
Outra possibilidade é que o vírus estava dormente à espera de ativação em condições ambientais favoráveis.
Cientistas concordam que o primeiro surto do coronavírus ocorreu em um mercado que vendia animais selvagens, em Wuhan, na China. Porém, ainda não é possível determinar se o vírus surgiu ali ou se aproveitou da aglomeração para se espalhar de maneira rápida entre os frequentadores.
A presença do material genético do vírus no esgoto não significa que há possibilidade de transmissão através dessa água. Isso ainda é algo que os cientistas não sabem afirmar ao certo. Mas o que sabe até o momento, é que a principal via de contaminação é respiratória, ou seja, o contato com gotículas expelidas na fala, na tosse ou no espirro da pessoa doente.
Leia a reportagem completa da BBC.