Covid-19 pode causar síndrome da fadiga crônica; saiba o que é
Condição pode ser persistente e afetar atividades corriqueiras como trabalhar, por exemplo
As sequelas da covid-19 ainda não são totalmente conhecidas, mas algumas já têm sido observadas em muitos pacientes curados. Uma delas é a síndrome da fadiga crônica, também conhecida como encefalomielite miálgica.
A doença é caracterizada por fadiga inexplicável persistente ou recorrente que não passa mesmo quando a pessoa descansa. Por conta disso, a pessoa acometida com essa condição tem sua rotina afetada nas esferas profissionais, educacionais e até sociais. É como se a pessoa não tivesse disposição para fazer coisas simples do dia a dia.
Também é comum a pessoa que sofre dessa condição relatar mal-estar, comprometimento cognitivo, sono, dor de cabeça, hipersensibilidade à luz, dentre outros sintomas, que variam de intensidade.
A doença não é algo exclusivo da covid-19. Ela já existia antes disso e já afetava milhões de indivíduos em todo o mundo. Mas, apesar de muitos sofrerem disso e haver vários estudos sobre o tema, a doença ainda é pouco compreendida.
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Inflamação pode ser a causa da fadiga crônica
Alguns estudos sugerem que essa condição pode ser desencadeada após um infecção viral, que é o que acontece em pacientes com a covid-19. A doença causada pelo novo coronavírus é multissistêmica, ou seja, afeta, além do trato respiratório, outros órgãos vitais, como rins, cérebro e sistema nervoso, como mostram os estudos.
Em crianças e adolescentes, foi observado um quadro inflamatório desencadeado pelo vírus. Chamada de síndrome inflamatória multissistêmica, a doença foi identificada inicialmente no Reino Unido, mas também foi relatada em outros países, como Estados Unidos, Espanha e França.
Crianças e adolescentes demonstravam os sinais através de erupções na pele. Alguns desses pacientes também tinham sintomas da doença atípica de Kawasaki – um tipo de vasculite, que causa inflamação e inchaço dos vasos sanguíneos.
Acredita-se que essa inflamação é resultado de uma resposta exagerada do organismo, que reage à infecção provocada pelo novo coronavírus.
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