Internações por câncer de intestino batem recorde no país
Cerca de 90% dos casos de câncer de intestino têm origem a partir de um pólipo, tipo de lesão na mucosa do intestino
Diariamente o Sistema Único de Saúde (SUS) registra em média 265 internações de brasileiros em decorrência de complicações relacionadas ao câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal.
Os dados são da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).
O número foi identificado ao longo de 2022 e atingiu o maior patamar da década.
A incidência de câncer de intestino tem crescido entre os mais jovens nas últimas décadas e já é o terceiro tipo de câncer mais comum entre homens e mulheres no Brasil.
O Instituto Nacional de Câncer prevê 44 mil casos novos casos no país por ano, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul.
Sintomas do câncer de intestino
O câncer de intestino, também chamado de pode de câncer de colorretal ou do cólon e reto, abrange os tumores malignos que se desenvolvem no intestino grosso (cólon) e no reto, parte final do intestino, que antecede imediatamente o ânus.
Esse tipo de câncer geralmente começa com pequenas lesões ou formações na parede interna do órgão.
Quanto mais cedo for descoberto, maior a possibilidade de intervenção e cura. Os sintomas, no entanto, demoram a surgir. Geralmente, passam despercebido por bastante tempo. Quando eles aparecem, pode incluir:
- Dor na região do estômago
- Sangue nas fezes
- Mudanças nos hábitos intestinais
- Fraqueza e fadiga
- Perda de peso sem causa aparente
- Mudanças nos hábitos intestinais
É importante dizer que existem outras doenças que apresentam sintomas semelhantes aos citados acima. E manifestar alguns desses sinais não necessariamente quer dizer que você tem câncer. É preciso consultar um médico, que pedirá exames para investigar as causas.
O exame diagnóstico e preventivo para o câncer de intestino, a colonoscopia, que é indicado para a população geral a partir dos 45 anos. Antes a idade recomendada era 50. Porém, em casos de histórico familiar, deve-se iniciar o rastreamento mais cedo.