Máscara pode reduzir gravidade da covid-19, segundo estudo
Pesquisadores analisaram vários casos de infecções em que o uso do acessório teria minimizado os sintomas
Um estudo realizado nos Estados Unidos pela Universidade da Califórnia e pela Universidade Johns Hopkins concluiu que se uma pessoa for contaminada usando máscara, a manifestação da covid-19 pode ser mais leve ou até mesmo assintomática. Isso é explicado porque seu uso diminui a exposição à carga viral. O estudo foi publicado no Journal of General Internal Medicine.
Segundo os pesquisadores, o uso de acessório pode ter um papel importante na redução de reinfecções. Eles explicam que se todos usarem máscaras de proteção, essas exposições reduzidas levaria a uma imunidade no nível da comunidade e retardaria a propagação da covid-19 até que uma vacina eficaz seja desenvolvida.
“Temos dados epidemiológicos de navios de cruzeiro, que também mostraram que, embora muitas pessoas tenham adquirido a covid-19, por serem ambientes bastante fechados, a taxa de uso de máscaras fez uma diferença muito grande na quantidade de pessoas infectadas com quadros muito mais leves”, explicou o epidemiologista Chris Beyrer, um dos autores do estudo, em entrevista ao site da Universidade Johns Hopkins.
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O especialista também conta que em um navio na Argentina, onde o uso de máscaras era obrigatório para os passageiros e os funcionários usavam máscaras N95, mais de 85% das pessoas que tiveram a doença ficaram assintomáticas.
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Os autores do estudo acreditam que as altas taxas de mortalidade observadas no início da pandemia podem estar associadas à intensa exposição a uma alta carga viral, já que no início, a máscara não era amplamente usada pela população em geral.
O contrário foi observado em países que já estavam acostumados a usar máscaras faciais para controle de infecções, como Japão, Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Tailândia, que não sofreram tanto em termos da gravidade da doença e mortalidade.
O material usado no acessório também é importante porque é o responsável por filtrar a maior parte das partículas virais, embora não todas. “Mas mesmo uma máscara parcialmente eficaz, se reduzir o inóculo, pode ser muito benéfica na redução da gravidade da doença após uma exposição”, explicou Beyrer.