Mortes por síndrome respiratória disparam nas capitais com menos óbitos por covid-19
Pesquisa mostra que capitais que menos testam têm mais mortes por causas não específicas
O número de mortes em decorrência da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) dispararam em capitais com menos óbitos registrados pelo novo coronavírus (covid-19). Os casos chegam a ser até 12 vezes maior, segundo pesquisa da Lagom Data, publicada na Folha.
A pesquisa cruzou os dados de morte por covid-19 e síndrome respiratória aguda grave por causa inespecífica, ou seja, já descartando os casos de influenza e pneumonia.
Segundo o levantamento, Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) registravam, até o fim de maio, os maiores números por SRAG em comparação com os óbitos por covid-19.
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Na capital sul-mato-grossense, por exemplo, esse número foi quase 12 vezes maior. Na capital mineira e na paranaense, esse número é cinco vezes maior.
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Por outro lado, segundo a pesquisa, Rio Branco (AC), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Fortaleza (CE) registram os maiores índices de mortes pelo coronavírus em relação a mortes por SRAG.
Na capital acreana, por exemplo, registra 17 mortes por covid-19 para cada caso de síndrome respiratória. Em Macapá, o número de óbitos pelo coronavírus é quase quatro vezes maior.