OMS diz que vacina de Oxford testada no Brasil é a mais avançada
Profissionais da saúde já começaram a receber doses da vacina em São Paulo, em um teste que tem previsão de durar um ano
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, que começou a ser testada no Brasil na semana passada, é a mais avançada de todas, informou a Organização Mundial da Saúde nesta sexta-feira, 26. A afirmação foi feita pela principal cientista da OMS, Soumya Swaminathan.
Chamada ChAdOx1 nCoV-19, a vacina já foi testada no Reino Unido, e atualmente está em estudo no Brasil e também na África do Sul. Segundo Swaminathan, ela está um pouco à frente do imunizante desenvolvido pela empresa norte-americana Moderna, que é esperado pelo Pentágono até o fim deste ano.
Na corrida pela imunização contra o novo coronavírus, ainda estão em estudo cerca de 130 potenciais vacinas no mundo todo. Mas apenas 13 que estão em fase avançada de testes em humanos.
- Veja os destinos onde a vacina contra febre amarela é obrigatória
- Entenda o que é câncer no estágio 4 e o que pode ser feito
- D23 debuta no Brasil com novidades do universo Disney
- MSC Seaview abre temporada de cruzeiros no Brasil
A pesquisadora da OMS também informou que os testes com vacinas e tratamentos contra a covid-19 exigirão ainda um investimento de US$ 31,3 bilhões (cerca de R$ 171 bilhões).
#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:
- Lista de serviços de acolhimento emocional à distância
- 3 motivos para curtir a sua própria companhia
- 5 dicas essenciais para os ansiosos de plantão
- 4 dicas de autocuidado com a saúde mental
- 3 tipos de meditação para dormir melhor
- Receitas de doces e salgados para você testar
- Cursos e plataformas online para estudar
- Agenda de lives para dançar e cantar no quarto
Como estão sendo feitos os testes com a vacina no Brasil
A aplicação da vacina de Oxford em voluntários no Brasil começou o dia 19 de junho em São Paulo. Nessa primeira etapa, foram imunizados apenas profissionais da saúde, já que esses estão mais expostos ao vírus, o que inclui médicos, enfermeiros, motoristas de ambulância e outros funcionários de hospitais.
Ao todo, nessa primeira etapa, dois mil voluntários serão testados em São Paulo e outros mil no Rio de Janeiro, pela Rede D’Or. Todos os participantes devem ter idades entre 18 e 55 anos e ser soronegativos, ou seja, que ainda não contraíram a doença.