Fiocruz assina contrato por vacina de Oxford na próxima semana
A assinatura garante à Fiocruz a capacidade para produzir as doses em território brasileiro
O contrato que vai selar a transferência de tecnologia da vacina de Oxford para o Brasil será assinado na próxima segunda-feira em uma cerimônia que deve contar com a presença do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.
Com o documento assinado, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) poderá produzir as doses do imunizante em sua fábrica no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), que está sendo preparado para esse processo.
Esse contrato será firmado antes mesmo dos testes com o imunizante terminarem e todo o trâmite processual para registro ser autorizado.
Se a vacina realmente mostrar-se segura e eficaz e for aprovada, a intenção do governo federal é ofertá-la de graça no Programa Nacional de Vacinação do SUS.
A vacina de Oxford é considerada a mais avançada nos testes e estudos feitos em todo o mundo. Atualmente, ela está na última fase de testes.
Segundo uma das cientistas à frente do estudo no Reino Unido, a professora Sarah Gilbert, a vacina será de longa duração, podendo conferir imunidade contra a covid-19 por anos.
“Não podemos saber até que tenhamos os dados, mas estamos otimistas com base em estudos anteriores de que veremos uma boa duração da imunidade, por pelo menos vários anos”, disse ela ao Comitê de Ciência e Tecnologia do Parlamento do Reino Unido.
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