Segunda vacina russa pode ser lançada até outubro
Após a aprovação, país quer começar a produção das doses em novembro
Depois de causar uma verdadeira onda de desconfiança com aprovação da Sputnik V, a Rússia diz agora que uma segunda vacina contra a covid-19 está a caminho. De acordo com as autoridades do país, a previsão é que ela seja lançada até no máximo outubro para que a produção comece no mês seguinte.
O imunizante que recebeu o nome de EpiVacCorona está em desenvolvimento em uma antiga fábrica ultrassecreta de pesquisas de armas biológicas soviéticas na Sibéria, que agora é um instituto de virologia.
De acordo com os jornais locais, os testes clínicos devem ser concluídos em setembro. Ao todo, a vacina foi administrada em 57 voluntários, enquanto 43 receberam um placebo, um medicamento sem efeito nenhum. Até agora, os participantes dos testes não relataram efeitos colaterais, segundos os cientistas.
- Vacina da mpox é aprovada para adolescentes; veja o que diz a OMS
- Como a vacinação contra o HPV pode reduzir casos de câncer no Brasil
- Prevenção da bronquiolite pode reduzir morte de crianças até 1 ano
- Quais vacinas são obrigatórias para viajar para a Europa? Confira regras atualizadas
A vacina visa produzir uma resposta imunológica após duas injeções administradas com 14 a 21 dias de intervalo.
#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:
- Lista de serviços de acolhimento emocional à distância
- 3 motivos para curtir a sua própria companhia
- 5 dicas essenciais para os ansiosos de plantão
- 4 dicas de autocuidado com a saúde mental
- 3 tipos de meditação para dormir melhor
- Receitas de doces e salgados para você testar
- Cursos e plataformas online para estudar
- Agenda de lives para dançar e cantar no quarto
Vacina quer superar a Sputnik V
A Rússia foi fortemente criticada por se apressar em registrar sua primeira vacina, a Sputnik V, em 11 de agosto, sem concluir a fase 3 de testes clínicos, essencial para a aprovação de uma vacina.
Além disso, tem havido relatos de muitos efeitos colaterais entre o pequeno número de voluntários – incluindo soldados do exército em serviço – que testaram o imunizante. Eles relataram inchaço, dor, hipertermia – temperatura corporal elevada e coceira no local da injeção.