Quem já teve covid-19 deve ficar no fim da fila por vacina
A justificativa é que esses indivíduos já possuem anticorpos naturais contra o vírus
A vacina contra o novo coronavírus, quando aprovada, deve excluir inicialmente quem já teve a doença. A afirmação foi dada ao G1 pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
Ele acredita que o esquema de vacinação deve seguir metodologia similar ao da imunização contra a gripe, que deixa no fim da fila aqueles que já tiveram contato com o vírus anteriormente.
“Obviamente, o indivíduo que já teve a infecção tem uma proteção natural, existe uma certa dúvida de isso é protetor, por quanto tempo, mas já existe essa proteção”, disse Covas.
Covas falou também comentou que a campanha de vacinação, que pode começar no final de 2020 ou início de 2021, deve durar até o meio do ano que vem. “Normalmente uma campanha dura de 3 a 4 meses. É um tempo que a gente tem muita história, nesse prazo, existe uma logística muito grande”, ressaltou.
Para o diretor do Instituto Butantan, seriam necessárias 80 milhões de doses iniciais para atender toda a população, já excluindo os que teriam anticorpos até lá.
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O Instituto Butantan está à frente do desenvolvimento da vacina CoronaVac, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. Atualmente, ela está na última fase de testes em 9 mil voluntários de vários centros de pesquisa do país.