SP pode pedir liberação emergencial da vacina chinesa em outubro
Vacina está na terceira e mais decisiva fase de testes clínicos no Brasil
A vacina chinesa CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, pode ser submetida à liberação emergencial em outubro deste ano. Isso se ela realmente se provar eficaz. A informação foi divulgada em uma coletiva de imprensa pelo secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
“Se nós consagrarmos e confirmarmos que essa vacina é segura, ou seja, mantém a característica de não levar a efeitos colaterais e produzir anticorpos por um período prolongado, altos e mantidos nos próximos três meses, aí sim, nós teremos a possibilidade, de forma emergencial para a Anvisa que haja então a possibilidade de nós usarmos na população”, disse o secretário.
No momento, a vacina está na terceira e última etapa de testes no Brasil. Ao todo, 9 mil voluntários estão recebendo as doses e serão acompanhados por um ano. Porém, em três meses de aplicação – que foi iniciada em julho, já dá para avaliar sua eficácia.
- Vacina da mpox é aprovada para adolescentes; veja o que diz a OMS
- Como a vacinação contra o HPV pode reduzir casos de câncer no Brasil
- Dificuldade de identificar cheiros pode estar relacionado à demência
- Conheça a vacina contra câncer que está sendo testada em humanos
Na fase 2 dos testes, os resultados foram positivos. Os voluntários chineses relataram apenas dor no local de aplicação e febre baixa.
#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:
- Lista de serviços de acolhimento emocional à distância
- 3 motivos para curtir a sua própria companhia
- 5 dicas essenciais para os ansiosos de plantão
- 4 dicas de autocuidado com a saúde mental
- 3 tipos de meditação para dormir melhor
- Receitas de doces e salgados para você testar
- Cursos e plataformas online para estudar
- Agenda de lives para dançar e cantar no quarto
“É importante nós lembrarmos que São Paulo precisa de uma vacina, seja ela da Sinovac, seja de Oxford. Nós queremos uma vacina porque é a única forma de poderemos voltar para aquela condição de normal. Por enquanto, estamos longe até desse novo normal, isso ainda está distante”, acrescentou Gorinchteyn.