Testes com vacina chinesa já têm data para começar no Brasil
Ao todo, 9 mil voluntários que trabalham na área da saúde serão recrutados
A vacina chinesa Coronavac, em desenvolvimento pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, começará a ser testada em 20 de julho no Brasil. O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, João Doria, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 6. Essa fase de testes em humanos foi autorizada pela Anvisa na última sexta-feira.
Ao todo, 9 mil voluntários participarão dos testes em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal. A seleção será feita por meio de inscrição em um aplicativo que deverá ser lançado na próxima semana.
Apenas profissionais de saúde que estão na ativa poderão se candidatar. Eles precisam viver perto dos centros de pesquisa e ainda não ter sido contaminados pelo novo coronavírus.
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Como serão os testes com a vacina chinesa?
Metade dos voluntários irá receber a vacina. A outra metade, um placebo, uma substância sem efeito algum. Ninguém saberá de que grupo faz parte. Com o teste, espera-se ser possível verificar se existe um estímulo à produção de anticorpos para proteção contra o vírus.
Teste parecido é feito com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Sobre a Coromavac, o diretor do Butantã, Dimas Covas, disse ser “uma das mais promissoras” entre as testadas no mundo. Hoje, são cerca de 140 vacinas em desenvolvimento, 12 em estudos clínicos e apenas três estão na terceira fase (de testes clínicos), incluindo a do Butantan Sinovac e a de Oxford.
Se comprovada a eficácia do método, a vacina chinesa será distribuída gratuitamente para Sistema Único de Saúde (SUS) no primeiro semestre de 2021.