Varíola do macaco: casos aumentam drasticamente e passam de 5 mil
Segundo OMS, houve um aumento superior a 50% em 8 dias
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta terça-feira, 5, que o mundo registrou 5.322 casos de varíola do macaco no surto atual, 85% dos quais na Europa.
O número representa um aumento de 55,9% em relação à contagem anterior, de 22 de junho, que registrava 3.413 casos.
O surto de varíola do macaco teve início em maio deste ano fora dos países da África Ocidental e Central, onde a doença é endêmica há muito tempo. Segundo a OMS, até o momento os casos foram confirmados em 53 países.
- Descubra o poder da romã para a saúde do coração
- 7 indícios de que você sofre de intolerância à lactose
- Doença cardíaca pode se manifestar pela manhã; saiba como
- 7 legumes que ajudam a controlar o diabetes
A maioria das infecções foi observada em homens que fazem sexo com homens, jovens e principalmente em áreas urbanas.
Os sintomas iniciais incluem febre alta, linfonodos inchados e erupção cutânea.
Em 23 de junho, a agência de saúde da ONU convocou um comitê de emergência de especialistas para decidir se a varíola do macaco constitui a chamada Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional – o alarme mais alto que a OMS pode soar. Mas a reunião determinou que a situação ainda não havia ultrapassado esse limite.
A OMS ainda não estabeleceu uma data para que seu comitê de emergência contra a doença faça uma segunda reunião.
O que se sabe sobre a transmissão?
De acordo com a OMS, a doença é transmitida pelo contato pele-a-pele, pode ocorrer também por meio de materiais contaminados, como roupas e lençóis ou por partículas da respiração.
Apesar de não haver a confirmação de que o vírus possa se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais, as autoridades de saúde do Reino Unido estão orientando, como precaução, que as pessoas diagnosticadas com a doença usem preservativos por 8 semanas após a infecção.