São Paulo recomenda máscara contra a varíola dos macacos
Orientação faz parte de uma série de recomendações divulgadas pela gestão municipal
A Prefeitura de São Paulo recomenda que as pessoas passem a usar máscara para se protegerem da contaminação por varíola dos macacos. A orientação vale especialmente para lugares fechados, como restaurantes, academias, supermercados e outros estabelecimentos.
A máscara ajuda na proteção contra gotículas e saliva que podem espalhar o vírus.
Além dessa medida, a prefeitura também recomenda evitar contato íntimo, como beijar, abraçar ou manter relações sexuais com pessoas que tenham erupções cutâneas e ou que tenha tido diagnóstico confirmado para monkeypox; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, brinquedos e objetos de uso pessoal e higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel.
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O documento inclui ainda orientações específicas os estabelecimentos e sugere esses locais sigam medidas semelhantes às adotadas durante a pandemia da covid-19, como: higienização constante de superfícies, disponibilização de álcool em gel 70% e água e sabão para lavagem das mãos.
Situação da doença no Brasil
De acordo com o mais recente balanço do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira, 24, o Brasil já confirmou 4.144 casos de varíola dos macacos e uma morte em decorrência da doença.
São Paulo ainda é o estado com maior número de casos registrados, chegando a 2.640.
Até o momento, 24 estados e o Distrito Federal registraram casos da doença. Somente o Amapá, Rondônia e Sergipe não têm confirmações.
Transmissão
O vírus da varíola dos macacos têm sido transmitido principalmente durante a relação sexual devido o contato pele a pele.
A transmissão também pode ocorrer por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
O período de incubação do vírus (momento da exposição até o surgimento dos primeiros sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.
Sintomas da monkeypox
De acordo com o levantamento do ministério, entre os brasileiros, o sintoma mais comum é a febre, seguido de adenomegalia (gânglios inchados) e dores (muscular e cefaleia).
Além disso, é importante se atentar a outra característica padrão da doença, que é o aparecimento de erupções cutâneas. Elas geralmente acontecem após os primeiros sintomas e podem se apresentar em uma única região do corpo, muitas vezes, perto do órgão genital ou do ânus.
Algumas pessoas desenvolvem apenas as erupções, sem apresentar qualquer sintoma anterior.
A transmissão do vírus monkeypox ocorre principalmente a partir do contato pele a pele, quando a pessoa doente tem erupções ativas.