São Paulo recomenda máscara contra a varíola dos macacos

Orientação faz parte de uma série de recomendações divulgadas pela gestão municipal

A Prefeitura de São Paulo recomenda que as pessoas passem a usar máscara para se protegerem da contaminação por varíola dos macacos. A orientação vale especialmente para lugares fechados, como restaurantes, academias, supermercados e outros estabelecimentos.

A máscara ajuda na proteção contra gotículas e saliva que podem espalhar o vírus.

Prefeitura de São Paulo recomenda máscara para proteção contra a varíola dos macacos
Créditos: Rattankun Thongbun/istock
Prefeitura de São Paulo recomenda máscara para proteção contra a varíola dos macacos

Além dessa medida, a prefeitura também recomenda evitar contato íntimo, como beijar, abraçar ou manter relações sexuais com pessoas que tenham erupções cutâneas e ou que tenha tido diagnóstico confirmado para monkeypox; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, brinquedos e objetos de uso pessoal e higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel.

O documento inclui ainda orientações específicas os estabelecimentos e sugere esses locais sigam medidas semelhantes às adotadas durante a pandemia da covid-19, como: higienização constante de superfícies, disponibilização de álcool em gel 70% e água e sabão para lavagem das mãos.

Situação da doença no Brasil

De acordo com o mais recente balanço do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira, 24, o Brasil já confirmou 4.144 casos de varíola dos macacos e uma morte em decorrência da doença.

São Paulo ainda é o estado com maior número de casos registrados, chegando a 2.640.

Até o momento, 24 estados e o Distrito Federal registraram casos da doença. Somente o Amapá, Rondônia e Sergipe não têm confirmações.

Transmissão

O vírus da varíola dos macacos têm sido transmitido principalmente durante a relação sexual devido o contato pele a pele.

A transmissão também pode ocorrer por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.

O período de incubação do vírus (momento da exposição até o surgimento dos primeiros sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.

Sintomas da monkeypox

De acordo com o levantamento do ministério, entre os brasileiros, o sintoma mais comum é a febre, seguido de adenomegalia (gânglios inchados) e dores (muscular e cefaleia).

Além disso, é importante se atentar a outra característica padrão da doença, que é o aparecimento de erupções cutâneas. Elas geralmente acontecem após os primeiros sintomas e podem se apresentar em uma única região do corpo, muitas vezes, perto do órgão genital ou do ânus.

Algumas pessoas desenvolvem apenas as erupções, sem apresentar qualquer sintoma anterior.

A transmissão do vírus monkeypox ocorre principalmente a partir do contato pele a pele, quando a pessoa doente tem erupções ativas.