SP cria rede com 93 hospitais para enfrentar varíola do macaco
Plano de combate à doença ainda contará com um grupo de especialistas para orientar as ações
O governo do estado de São Paulo criou um plano de enfrentamento à varíola do macaco (monkeypox) com a participação de 93 hospitais estaduais e maternidades que serão referência e retaguarda para casos mais graves da doença. A rede também terá ações para ampliar o diagnóstico e a vigilância genômica.
A rede recebeu o nome “Emílio Ribas de Combate à Monkeypox” é será coordenada pelas Secretarias de Estado da Saúde e pela a pasta de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde.
São Paulo é o estado que concentra a maioria dos casos da doença no Brasil. São quase 1.300 confirmações, incluindo 10 crianças e adolescentes.
- Depressão e temperatura corporal: entenda conexão apontada pela ciência
- Psicoterapia infantil: quando e como buscar ajuda para as crianças?
- Consumo deste alimento provoca queda de cabelo, sugere estudo
- Descubra o poder da romã para a saúde do coração
Além do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, maior centro de tratamento de doenças infectocontagiosas da América Latina, com unidades na capital paulista e no Guarujá, serão referência no atendimento os hospitais universitários, como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, e os hospitais gerais próprios do estado.
Para as gestantes diagnosticadas com a varíola dos macacos haverá um protocolo especial, garantindo a elas o acompanhamento pelos municípios e a indicação para o parto em uma unidade de saúde de alto risco. Todas as maternidades deste tipo no estado serão referência para os casos da doença. Nesses casos, o pré-natal será de alto risco e o parto terá indicação de cesárea.
Assessoria de especialistas
O governo estadual ainda terá a assessoria de um grupo formado por 24 especialistas de diferentes instituições, entre cientistas, epidemiologistas, virologistas, infectologistas e professores universitários, denominado Centro de Controle e Integração (CCI).
O objetivo é estudar e projetar os cenários epidemiológicos, propor medidas e identificar oportunidades para o desenvolvimento de vacinas e prospecção de tratamentos eficazes contra a doença.